LANVIS 40 MG com 25 CPR – Tioguanina – Aspen Pharma

R$295,51

LANVIS 40 MG com 25 CPRS
PRINCIPIO ATIVO: TIOGUANINA
LABORATORIO: ASPEN PHARMA
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Descrição

Lanvis® comprimido
Modelo de texto de bula para profissional de saúde
LEIA ESTA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO
I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Lanvis®
Tioguanina
APRESENTAÇÃO
Comprimidos contendo 40 mg de tioguanina, apresentados em frascos com 25
comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Lanvis® contém:
Tioguanina………………………………………………………………….. 40 mg
Excipientes (lactose monoidratada, amido, acácia, ácido esteárico e estearato de
magnésio).q.s.p………………………………………………………. 1 comprimido
II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÕES
Lanvis® é indicado para o tratamento de leucemias agudas, especialmente leucemia
mieloblástica aguda e leucemia linfoblástica aguda.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Crianças com leucemia linfoblástica, consecutivamente diagnosticada no Reino Unido e
na Irlanda entre abril de 1997 e junho de 2002, foram distribuídas aleatoriamente para
6-tioguanina (750 pacientes) ou 6-mercaptopurina (748 pacientes) durante a
manutenção provisória e a terapia contínua. Após um acompanhamento mediano de 6
anos, não houve diferença na sobrevida sem evento ou geral (6-mercaptopurina 666/748
[90%], 6-tioguanina 656/744 [88%]; p = 0,3) entre os dois grupos de tratamento.1

Os esquemas DAT (daunorrubicina, citarabina, tioguanina) e ADE (daunorrubicina,
citarabina, etoposida) proporcionaram altas taxas de remissão e boa sobrevida em longo
prazo, sendo, ambos, regimes quimioterápicos igualmente eficazes para o tratamento de
pacientes com leucemia mieloblástica aguda (LMA) de até 55 anos de idade.2
Taxas de resposta de 53% a 80% foram obtidas quando citarabina foi associada a outras
substâncias supressoras medulares, incluindo tioguanina (por exemplo, o esquema DAT
(citarabina, daunorrubicina, tioguanina)).3
1. VORA, A. et al. Toxicity and efficacy of 6-thioguanine versus 6-ercaptopurine in
childhood lymphoblastic leukaemia: a randomised trial. Lancet, 368: 1339–48, 2006.
2. HANN, IM. et al. Randomized Comparison of DAT Versus ADE as Induction
Chemotherapy in Children and Younger Adults With Acute Myeloid Leukemia. Results
of the Medical Research Council’s 10th AML Trial (MRC AML10). Blood, 89(7):
2311-2318, 1997.
3. Lennon TP & Yee GC: Adult acute leukemia In: DiPiro JT, Talbert RL, Hayes PE, et
al (Eds): Pharmacotherapy: a Pathophysiologic Approach, Elsevier, New York, NY,
1989.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
A tioguanina é um análogo sulfidrílico da guanina e comporta-se como um
antimetabólito da purina. É ativada em seu nucleotídeo, o ácido tioguanílico.
Os metabólitos da tioguanina inibem a síntese de novo de purina e das interconversões
do nucleotídeo da purina. A tioguanina é também incorporada em ácidos nucleicos. A
incorporação ao DNA (ácido desoxirribonucleico) contribui para a citotoxicidade do
agente.
A resistência cruzada normalmente existe entre a tioguanina e a mercaptopurina, e não
se espera que os pacientes resistentes a uma respondam à outra.
Propriedades farmacocinéticas
A tioguanina é extensamente metabolizada in vivo. Há duas vias catabólicas principais:
a metilação para 2-amino-6-metiltiopurina (MTG) e a desaminação para 2-hidroxi-6-
mercaptopurina, seguidas de oxidação para o ácido 6-tioúrico.
Estudos com a tioguanina radioativa mostram que os níveis sanguíneos de pico de
radioatividade total são alcançados, aproximadamente, entre 8 e 10 horas após
administração oral, e declinam vagarosamente em seguida. Estudos posteriores,
utilizando HPLC, demonstraram que a 6-tioguanina é a maior tiopurina presente, pelo
menos nas primeiras oito horas após administração intravenosa. Concentrações
plasmáticas de 61-118 μmol/mL são obtidas após administração intravenosa de 1 a 1,2 g
de 6-tioguanina/m2 de superfície corporal. Os níveis plasmáticos decaem
biexponencialmente, com meia-vida inicial e terminal de três e de cinco a nove horas,
respectivamente.
Após administração oral de 100 mg/m2, os níveis de pico, conforme se mediu por
HPLC, ocorreram entre duas e quatro horas, e caíram na faixa de 0,03-0,94 micromolar
(0,03-0,94 μmol/mL). Os níveis são reduzidos pela ingestão concomitante de alimentos,
assim como por vômitos.
Tendo em vista sua ação sobre o DNA celular, a tioguanina é potencialmente
mutagênica e carcinogênica.
4. CONTRAINDICAÇÕES
Lanvis® é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer
componente da fórmula.
Tendo em vista a gravidade das indicações, não há contraindicações bsolutas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Lanvis® é um agente citotóxico ativo para uso apenas sob supervisão de médicos
experientes na administração desses agentes.
A imunização com vacinas contendo microrganismos vivos tem o potencial de causar
infecções em pacientes imunodeficientes. Assim, não é recomendada a imunização com
vacinas elaboradas com microrganismos vivos.
Efeitos hepáticos
Lanvis® não é recomendado para terapia de manutenção ou tratamentos contínuos
similares de longa duração, devido ao alto risco de toxicidade hepática associado a
danos vasculares endoteliais. (ver Posologia e Reações adversas).
A toxicidade hepática tem sido observada num percentual elevado de crianças
recebendo tioguanina como parte da terapia de manutenção para leucemia linfoblástica
aguda e em outras condições associadas a seu uso contínuo. Essa toxicidade é
particularmente prevalente em homens. A toxicidade hepática normalmente se apresenta
como uma síndrome clínica da doença veno-oclusiva hepática (hiperbilirrubinemia,
hepatomegalia dolorosa, ganho de peso devido à retenção de fluidos e ascite) ou com
sinais de hipertensão portal (esplenomegalia, trombocitopenia e varizes esofagianas).
Características histopatológicas associadas com essa toxicidade incluem esclerose
hepatoportal, hiperplasia nodular regenerativa, peliose hepática e fibrose periportal.
A terapia com tioguanina deve ser descontinuada em pacientes com evidência de
toxicidade hepática, já que a reversão de seus sinais e sintomas tem sido relatada com a
suspensão do uso do medicamento.
Pacientes devem ser cuidadosamente monitorados durante a terapia, incluindo contagem
de células sanguíneas e testes de função hepática semanais. Sinais precoces de
toxicidade hepática podem ser associados à hipertensão portal, tais como
trombocitopenia desproporcional à neutropenia e esplenomegalia.
A elevação de enzimas hepáticas também tem sido relatada em associação com a
toxicidade hepática, mas nem sempre ocorre.
Efeitos hematológicos
O tratamento com Lanvis® causa supressão da medula óssea, que conduz à leucopenia
e à trombocitopenia (ver Efeitos hepáticos). Anemia tem sido reportada menos
frequentemente.
A supressão da medula óssea é prontamente reversível se Lanvis® for suspenso
precocemente.
Alguns indivíduos com deficiência hereditária da enzima tiopurinametiltransferase
(TPMT) podem ser mais sensíveis ao efeito mielossupressor da tioguanina e propensos
a rapidamente desenvolver depressão da medula óssea após o início do tratamento com
Lanvis®. Esse problema pode ser exacerbado pela coadministração com drogas que
inibem a TPMT, como a olsalazina, mesalazina ou sulfasalazina. Alguns laboratórios
oferecem exames para detectar a deficiência de TPMT. Entretanto, esses testes não
demonstraram identificar todos os pacientes com risco de toxicidade grave.
Consequentemente, a contagem sanguínea diária ainda se faz necessária.
Durante a indução da remissão, em leucemia mielógena, o paciente pode,
frequentemente, ter que sobreviver a um período de relativa aplasia da medula óssea.
Por isso, é importante que haja disponibilidade de suporte hematológico adequado.
Pacientes em processo de quimioterapia mielosupressiva são particularmente suscetíveis
a uma variedade de infecções.
Durante a indução de remissão, particularmente quando está ocorrendo rápida lise
celular, precauções adequadas devem ser tomadas para evitar hiperuricemia e/ou
hiperuricosúria e o risco de nefropatia por ácido úrico.
Controle
Durante a indução da remissão, devem ser feitas contagens sanguíneas frequentes.
As contagens de leucócitos e de plaquetas continuam a cair após a suspensão do
tratamento. Dessa forma, ao primeiro sinal de uma queda acentuada nessas contagens, o
tratamento deve ser temporariamente descontinuado.
Síndrome de Lesch-Nyhan:
Como a enzima hipoxantina-guanina-fosforribosil-transferase é a responsável pela
conversão da tioguanina em seu metabólito ativo, é possível que pacientes com
deficiência dessa enzima, assim como os portadores da Síndrome de Lesch-Nyhan,
demonstrem resistência à droga. Foi demonstrada resistência à azatioprina (que possui
um metabólito ativo da tioguanina) em duas crianças com síndrome de Lesch-Nyhan.
Efeitos na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não existem dados quanto ao efeito de Lanvis® sobre a capacidade de dirigir veículos e
operar máquinas. O efeito prejudicial nessas atividades não pode ser previsto a partir de
farmacologia.
Gravidez e lactação
Lanvis®, assim como outros agentes citotóxicos, é potencialmente teratogênico.
Têm ocorrido casos isolados de homens que, tendo recebido combinações de agentes
citotóxicos, incluindo Lanvis®, deram origem a filhos com anormalidades congênitas.
O uso de Lanvis® deve ser, sempre que possível evitado na gestação, especialmente
durante o primeiro trimestre. Em qualquer caso individual, o risco potencial ao feto
deve ser considerado em comparação ao benefício esperado para a mãe.
Como qualquer terapia citotóxica, o paciente e seu parceiro devem ser alertados quanto
às precauções contraceptivas adequadas durante o tratamento com Lanvis®.
Não há relatos da presença de Lanvis® ou de seus metabólitos no leite materno.
Contudo, as mães que estejam em tratamento com Lanvis® não devem amamentar.
Categoria D de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Mutagenicidade
Uma vez que Lanvis® atua no DNA, o medicamento é potencialmente mutagênico e
carcinogênico.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose.
Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas
quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os
cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não se recomenda a imunização com vacinas contendo microrganismos vivos em
indivíduos imunodeficientes (ver Advertências e precauções).
O uso concomitante de alopurinol para inibir a formação de ácido úrico não requer a
redução da dose de Lanvis®, como é necessária com mercaptopurina e azatioprina (ver
Advertências e precauções).
Como há evidência in vitro de que derivados do aminossalicilato (como olsalazina,
mesalazina ou sulfassalazina) inibem a enzima TPMT, essas drogas devem ser
administradas com precaução em pacientes sob tratamento com Lanvis®.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de armazenamento
O medicamento deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente
(entre 15 e 30°C) e protegido da luz e da umidade. O prazo de validade é de 24 meses a
partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Aspectos físicos / Características organolépticas
Comprimido branco a quase branco, redondo, biconvexo, com um sulco. Traz a
inscrição “T40” gravada em um dos lados, e tem o outro lado liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de uso
Uso oral.
Tanto a dose exata quanto a duração do tratamento com Lanvis® dependerão da
natureza e da dosagem dos demais agentes citotóxicos administrados
concomitantemente.
Lanvis® demonstra absorção variável após administração oral, e os níveis plasmáticos
da tioguanina podem ser reduzidos após êmese ou ingestão de alimentos.
Lanvis® pode ser usado em qualquer estágio anterior à terapia de manutenção, em
ciclos de curta duração, por exemplo, indução, consolidação e intensificação.
Entretanto, não é recomendado o uso em terapia de manutenção ou tratamentos
similares de longa duração contínuos, devido ao alto risco de toxicidade hepática (ver
Advertências e precauções e Reações adversas).
Posologia
Adultos
A dose usual é de 60 a 200 mg/m2 de superfície corporal por dia.
Crianças
Para crianças são indicadas doses similares àquelas usadas em adultos, com correção
apropriada à área da superfície corporal.
Paciente idosos
Não há recomendações específicas de dosagem para pacientes idosos (ver Pacientes
com insuficiência renal e/ou hepática).
Lanvis® tem sido utilizado nos idosos, em vários regimes de quimioterapia combinada
para o tratamento da leucemia aguda, em dosagens equivalentes àquelas utilizadas em
pacientes jovens.
Pacientes com insuficiência renal e/ou hepática
Deve-se considerar a redução da dose em pacientes com função hepática e/ou renal
comprometida.
A dose deve ser cuidadosamente ajustada às necessidades individuais dos pacientes.
Lanvis® tem sido usado em vários esquemas de quimioterapia combinada para
leucemia aguda, tanto em doses diárias únicas quanto fracionadas. A literatura
pertinente deve ser consultada para verificação de pormenores.
9. REAÇÕES ADVERSAS
Não existem relatos clínicos recentes que possam ser usados como suporte para
determinar a frequência das reações adversas. Lanvis® é usualmente uma das drogas de
quimioterapia combinada e, consequentemente, não é possível atribuir reações adversas
inequívocas para esta droga isoladamente.
Reações muito comuns (>1/10): supressão da medula óssea (ver Advertências e
precauções); toxicidade hepática associada a dano vascular endotelial, quando a
tioguanina é usada em terapia de manutenção ou de longa duração continuada, o que
não é recomendado (ver Posologia e Advertências e precauções).
A toxicidade hepática normalmente aparece como uma síndrome clínica da doença
veno-oclusiva hepática (hiperbilirrubinemia, hepatomegalia dolorosa, ganho de peso
devido à retenção de fluidos e ascite) ou com sinais de hipertensão portal
(esplenomegalia, trombocitopenia e varizes esofagianas). Elevação das transaminases
hepáticas, fosfatase alcalina e gamaglutamiltransferase e icterícia podem também
ocorrer.
Características histopatológicas associadas com essa toxicidade incluem esclerose
hepatoportal, hiperplasia nodular regenerativa, peliose hepática e fibrose periportal.
Reações comuns (>1/100 e <1/10): estomatite e intolerância gastrintestinal; toxicidade hepática durante ciclo terapêutico de curta duração, aparecendo como uma doença venooclusiva. A reversão dos sintomas e sinais dessa toxicidade tem sido relatada com a descontinuação da terapia, seja ela de curta ou de longa duração. Reações raras (>1/10.000 e <1.000): necrose e perfurações intestinais; necrose hepática centrolobular tem sido relatada em alguns casos, incluindo pacientes recebendo quimioterapia combinada, contraceptivos orais, altas doses de tioguanina e álcool. Em caso de eventos adversos, notifique-os ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 10. SUPERDOSE O principal efeito tóxico é sobre a medula óssea. É provável que a toxicidade hematológica seja mais intensa com o uso crônico do que com uma única ingestão excessiva de Lanvis®. Visto que não há antídoto, o quadro sanguíneo deve ser cuidadosamente monitorado, e, se necessário, as medidas gerais de suporte, juntamente com transfusão de sangue apropriada, devem ser instituídas. Idosos Não há recomendações específicas para esses pacientes (ver Posologia) em relação à superdosagem. Devem ser observadas as mesmas precauções relativas aos pacientes adultos. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA MS: 1.3764.0134 Farm. Resp.: Dra. Viviane L. Santiago Ferreira CRF-ES - 5139 Fabricado e embalado por: Excella GmbH & Co. KG. Nürnberger Strasse 12 Feucht – Alemanha. Importado por: Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda. Av. Acesso Rodoviário, Módulo 01, Quadra 09, TIMS – Serra – ES. CNPJ 02.433.631/0001-20 Indústria Brasileira Esta bula foi aprovada pela ANVISA em 03/05/2017. 119.1.12.11 – 01 Lanvis_BU_PS_01.16

Informação adicional

Peso 0,5 kg

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