Fígado

O câncer de fígado conhecido como hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular é um tumor maligno primário e mais comum de ocorrer, porém existe também o colangiocarcinoma que acomete os ductos biliares dentro do fígado, o angiossarcoma que é um tumor do vaso sangüíneo e, na criança, o hepatoblastoma. O câncer de fígado requer alta complexidade no seu diagnóstico e proficiência no tratamento. Além do oncologista que pode cuidar do paciente, o médico hepatologista é que é epecializado nesse tratamento hepático. O Câncer de fígado não é tão comum, mas vem crescendo ao longo dos anos e com frequencia de 3 vezes mais nos homens do que nas mulheres. Pesquisas de necrópsia mostraram que algumas pessoas que morreram de algum tipo de câncer apresentaram metástase para o fígado. Os tipos que mais dão metástases são carcinoma do pâncreas, o carcinoma colo-retal, o carcinoma de estômago, o carcinoma da mama, o carcinoma do esôfago, o carcinoma do pulmão e o tumor carcinóide. O câncer de fígado pode ser prevenido primeiramente com a vacina para hepatite B e posteriormente se for detectado no seu estágio inicial com a remoção do tumor através da cirurgia.  Os sintomas do câncer de fígado são a dor abdominal, distensão, anorexia, mal-estar, icterícia e ascite. Alguns pacientes poderão evoluir com ruptura espontânea do tumor, caracterizada por dor súbita no hipocôndrio direito de forte intensidade, seguida de choque hipovolêmico por sangramento intra-abdominal. O diagnóstico do câncer de fígado pode ser através de exames de Ressonância Nuclear Magnética (RNM) ou tumografia computadorizada, esses exames podem definir um pouco melhor a extensão do tumor nos pacientes com cirrose hepática, assim como demonstrar os vasos principais sem a necessidade de administração de contraste venoso e diferenciar lesões císticas.  O tratamento pode ser cirurgico para retirada do tumor e também com medicamentos como a doxorrubicina e tosilato de sorafenibe de nome comercial Nexavar do laboratório bayer.